Cortar dinheiro de P&D e Inovação é a falência do Brasil

O desinvestimento em Ciência, Tecnologia e Inovação terá consequência irrecuperável para o futuro do País, afirmam Sergio Paulo Gallindo, da Brasscom, Edgar Serrano, da Fenainfo, Benito Paret, do TI Rio, Rubén Delgado, da Softex e o deputado e ex-ministro, Celso Pansera.

Para o presidente da FENAINFO, Edgar Serrano, diz que o contingenciamento dos recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, é a prova que houve a falência do modelo brasileiro. “É a prova que o país não tem dinheiro para nada. E a certeza que vamos pagar essa conta mais à frente”, diz.

  • País nenhum do mundo corta dinheiro de quem pensa o futuro

Esse é o terceiro ano de dificuldade aguda da Ciência e Tecnologia no Brasil, e o próximo ano deve ser ainda mais agudo, diz o ex-ministro da Ciência e Tecnologia e deputado federal Celso Pansera. Segundo ele, o governo Temer erra ao cortar o dinheiro de quem pensa o futuro. “Não há país desenvolvido no mundo que faça isso. Se vamos nos endividar em R$ 159 bilhões, acrescentemos mais R$ 10 bilhões para sustentar o conhecimento. Esse não pode parar de jeito algum”. salienta.

  • Não há país do mundo que tenha crescido sem priorizar Ciência, Tecnologia e Inovação

Para o presidente da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo, cortar verba de C&T não é uma decisão muito feliz, como acontece com o contigenciamento de 44% nas verbas do MCTIC. “Não há país no mundo que tenha futuro sem passar por Ciência, Tecnologia e Inovação. O Brasil não pode ir na contramão”, adverte. Não há um país que tenha futuro que não passe por Ciência, Tecnologia, Inovação. ‘Cortar verba de C&T não é uma decisão muito feliz”, lamenta o presidente da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.

  • Desinvestimentos em Inovação e P&D terão consequências irrecuperáveis para o Brasil

O presidente do TI Rio, Benito Paret, adverte: o desinvestimento na Pesquisa e na Inovação terá consequências irrecuperáveis para o Brasil. “O contigenciamento não acontece só em Ciência e Tecnologia, mas na saúde, na educação”, lamenta.

O presidente da Softex, Rubén Delgado, diz que o Brasil precisa fazer escolhas e uma delas seria a de não tirar recursos de Ciência e Tecnologia. “Na Inglaterra, em 2008, o único ministério sem corte foi exatamente o de Ciência e Tecnologia, considerada uma prioridade nacional”. Para Delgado, contingenciar de forma horizontal o orçamento do MCTIC é contingenciar o futuro do Brasil.
Fonte: Convergência Digital

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