Ministro do MCTIC quer modelo privado para o financiamento à inovação

Ciente do duro trabalho de garantir recursos para ciência, tecnologia, inovações e comunicações, o novo ministro Marcos Pontes defendeu durante sua posse oficial nesta quarta, 2/1, que o setor privado também participe do financiamento a atividades ligadas à inovação.

“Temos bastante produção científica, muita publicação, mas em inovação estamos atrás. Temos a Finep para apoiar as inovações, mas precisamos da participação do setor privado. Mas como trazer o setor privado a participar mais? Através de programas em parceria e são vários modelos interessantes, centros de inovação, parques tecnológicos, incubadoras. Vamos fazer um modelo padrão, estruturante, que possa ser replicado em vários locais no país e adaptado segundo a vocação local”, afirmou Pontes.

Segundo o novo ministro, inovação é um dos três pilares do trabalho, ao lado da pesquisa e do fomento à atividade científica. “Este ministério tem três missões: produzir conhecimento, através de pesquisa, ciência; produzir de riquezas, por isso as tecnologias aplicadas são importantes, novas empresas, novas startups, produtos e serviços de tecnologia; e melhorar a qualidade de vida das pessoas, que envolve parcerias com outros ministérios, por exemplo a tecnologia pode ajudar no saneamento, na segurança, na saúde, assim por diante.”

Para ele, “na parte de pesquisa, que é o segundo pilar, tem o CNPq para apoiar, com problemas de orçamento, mas para apoiar bolsas, e é extremamente importante termos pesquisa básica forte no país”. Nos problemas de recursos, disse, “a gente vai ter que trabalhar ao longo do ano com o Congresso Nacional, com outras possibilidades, para que a gente recomponha esses orçamentos, como foi feito no passado”.

“É importante que a gente tenha um trabalho mais próximo da sociedade e dos políticos, dos congressistas, para que eles percebam a importância estratégica da ciência e tecnologia e nos ajudem a conduzir os trabalhos e termos o orçamento adequado”, defendeu Pontes. Nessa linha, acredita que parte do trabalho é a disseminação e o fomento científico.

“A gente não tem participado muito na formação ou mesmo no incentivo para que os jovens se interessem pelas carreiras de ciência e tecnologia. Então esse é um dos pilares, podermos através de parceria com o Ministério da Educação levar mais ciência e tecnologia para a garotada das escolas, para que a gente comece a ter mais conhecimento sobre a importância e assim motivar novos profissionais.”

Fonte: Convergência Digital

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