SÃO CARLOS – Criada por um programador em 2015, a SigaLei aposta na tecnologia para monitorar a tramitação de projetos de lei e o comportamento de parlamentares em Brasília. Com o uso de robôs virtuais (os chamados bots) e inteligência artificial, a plataforma da startup ajuda empresas a acompanharem mudanças regulatórias e a identificarem parlamentares mais próximos às suas causas.
O projeto começou em 2014, quando Danilo Oliveira teve a ideia de construir um aplicativo para acompanhar a criação de leis. “Eu sempre tive curiosidade para saber como funciona o processo de aprovação de leis”, disse.
A ideia ganhou força quando Oliveira conheceu, em reuniões na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), ex-alunos do curso de Ciências Sociais. Em conjunto, eles criaram a startup e conquistaram o primeiro cliente em 2016.
Hoje, a startup tem 40 clientes entre sindicatos, consultorias e grandes empresas. A maior parte delas tem sede em São Paulo, para onde Oliveira viaja uma vez por semana para reuniões. Brasília é o segundo maior mercado.
Apesar da boa ideia, até hoje a SigaLei não recebeu investimento. Em 2017, faturou R$ 350 mil, o suficiente para manter os 11 funcionários. “A falta de investimento nos obrigou a ser mais produtivos”, conta. “Não foi fácil, mas crescemos com nossas próprias pernas.”
FONTE: Estado de S. Paulo