Delegação do MCTI apresenta políticas de incentivo a mulheres e meninas na ciência e tecnologia durante conferência

Participação do ministério destacou iniciativas de ampliação da participação e da liderança feminina em todas as áreas contempladas pela pasta. A 5ª CNPM terminou na quarta-feira (1º)

Uma delegação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) participou da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM), que ocorreu de segunda-feira (29) a quarta-feira (1º), em Brasília (DF). O objetivo foi debater e apresentar as políticas públicas pensadas para o público feminino e viabilizar o ingresso e a permanência de meninas e mulheres em todos os lugares da sociedade, em especial no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.  

O tema do evento organizado pelo Ministério das Mulheres e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulheres foi Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas. De acordo com a organização, cerca de 3 mil pessoas participaram do evento, que ocorreu em Brasília (DF), 10 anos após a sua última edição. 

Para a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade (Aspad), do MCTI, Elisangela Lizardo, que coordenou a delegação da pasta, a conferência é importante porque retoma o diálogo do Poder Público com a sociedade e garante um lugar para que cidadãs possam reivindicar direitos e discutir ações com representantes do Governo Federal para garantir um País com maior igualdade. 

A chefe da Aspad ressaltou que é necessário conscientizar a população de que a mulher pode estar em qualquer ambiente. “Nós queremos mulheres no espaço, no mar, na engenharia, na medicina, na fisioterapia e em diversos lugares onde elas possam contribuir para o desenvolvimento do País e para o seu próprio desenvolvimento individual”, apontou Elisangela. 

A especialista mencionou que, recentemente, o MCTI implementou o plano de enfrentamento ao assédio e à discriminação, que tem um cuidado especialmente com as mulheres e que “prevê acolhimento, atendimento a denúncias e ações que possam constranger a mulher ou qualquer pessoa num ambiente de trabalho”. 

A diretora do Departamento de Governança Estratégica e Indicadores de Ciência e Tecnologia (DGIT), do MCTI, Verena Hitner, delegada no evento, descreve a 5ª CNPM como um espaço em que as mulheres podem interagir e compartilhar as suas experiências com quem também vivenciou algo parecido.  

Além disso, em sua avaliação, a participação na conferência contribui para políticas públicas de ampliação de espaços para profissionais femininas nas áreas de ciência e tecnologia. “A conferência ajuda a gente a pensar em problemáticas que são específicas nessa área, entendendo-as dentro de um espectro mais amplo, de solidariedade entre mulheres de diferentes áreas, de diferentes cores, de diferentes etnias e de diferentes lugares de origem”, explicou Verena. 

Sheila Pires, delegada e então diretora do Departamento de Apoio aos Ecossistemas de Inovação (Depai), do MCTI, enfatizou que a principal pauta que o ministério defendeu durante a conferência foi a ampliação da participação e da liderança das mulheres em todas as áreas da ciência, tecnologia e inovação. “O objetivo é garantir que as mulheres tenham condições equitativas para produzir conhecimento, liderar projetos e empreender em tecnologia, contribuindo com soluções para os grandes desafios do País.”   

Ela destacou que já foi instituído um grupo de trabalho para discutir equidade de gênero e diversidade para garantir que a pauta seja tratada também dentro da própria estrutura do ministério e de suas unidades vinculadas. “Isso significa olhar para dentro da instituição, fortalecendo a presença de mulheres em cargos de liderança e promovendo ambientes mais inclusivos”, concluiu. 

Políticas públicas 

A ministra Luciana Santos participou do painel Políticas Públicas e Ações para as Mulheres do Brasil na abertura do evento, na segunda-feira (29), e pontuou que esta é a primeira vez que uma mulher comanda a pasta. “A minha responsabilidade em garantir políticas públicas afirmativas, que objetivem a equidade de gênero nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, fica cada vez maior. E essa tem sido uma das minhas principais bandeiras de luta desde que assumi o MCTI”, declarou. Na ocasião, ela destacou algumas iniciativas que estão em andamento, como:  

  • Programa Futuras Cientistas, coordenado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), unidade vinculada ao MCTI, e que atendeu a mais de 400 alunas e professoras da rede pública em 2024 
  • Edital para Meninas nas Exatas, Engenharias e Computação, que prevê um investimento de R$ 100 milhões até 2026, para apoiar 120 projetos e mais de 6 mil meninas bolsistas 
  • Mulheres Inovadoras, que apoia startups lideradas por mulheres com mentorias e prêmios de até R$ 100 mil 
  • Bolsa Futuro Digital, voltado a jovens de 15 a 19 anos, com 50% das vagas destinadas ao público feminino, para garantir reingresso e permanência nos estudos, qualificação profissional e acesso a oportunidades de trabalho em TICs 

O objetivo do MCTI é ampliar a formação, a capacitação e o fomento à participação de meninas e mulheres na ciência e tecnologia, além de trabalhar pela equidade racial, inclusão de mulheres com deficiência e a liderança feminina. 

Fonte: MCTI

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