A Finep/MCTI acaba de lançar edital de Subvenção Econômica (dinheiro que não precisa ser devolvido) de R$ 15 milhões (recursos advindos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico-Tecnológico – FNDCT) para enfrentar a COVID-19.
O recurso é destinado ao desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para produtos, serviços e processos – por parte de startups e empresas de base tecnológica – com aplicação no ambiente de pandemia.
Espera-se que com este investimento apoiar a incorporação de novas soluções tecnológicas baseadas em temas como nanotecnologia, materiais avançados, inteligência artificial, Internet das Coisas e biologia sintética, dentre outras. O conceito é adicionar funcionalidades aos equipamentos, partes, peças e insumos específicos para prevenção, mitigação, identificação e combate ao Coronavírus, contribuindo para a inovação tecnológica e aplicabilidade nos sistemas de saúde no país.
Preferencialmente, as empresas (com receita bruta no último exercício igual ou inferior a R$ 4,8 mi) devem atuar em cooperação em cooperação com Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), de modo a atender demandas do setor público e privado.
Valor das propostas:
O valor solicitado à FINEP/FNDCT na proposta deverá, obrigatoriamente, enquadrar-se entre o mínimo de R$ 100 mil e o máximo de R$ 500 mil.
Prazo de execução: Até 12 meses.
Submissão de propostas: até 22/06/2020.
Previsão de divulgação do resultado Final da Seleção: 23/07/2020.
Confira mais detalhes das linhas temáticas:
- Serviços remotos de saúde voltados à escalabilidade do atendimento em atividades como diagnóstico, tratamento e prevenção.
- Controle, monitoramento e previsão da disseminação do vírus utilizando plataformas digitais.
- Tecnologias para operação e análise remota de ressonância magnética, tomografia computadorizada e similares.
- Robôs colaborativos para auxílio de atividades hospitalares envolvendo pacientes e ambientes contaminados (alimentação, coleta de resíduos, distribuição de medicamentos, recolhimento de enxoval etc.) para aumento da biossegurança sistêmica.
- Ferramentas e produtos para redução e prevenção de contágio.
- Sistemas de detecção de vírus e medição de carga viral em ambientes e equipamentos.
- Apoio a pacientes em confinamento domiciliar ou quarentena hospitalar (atividades remotas, acompanhamento e serviços).
- Produtos antivirais ou similares que possam servir como terapia de apoio, ou para diagnóstico e prevenção.
- Candidatos terapêuticos, incluindo terapêutica de amplo espectro e melhorias de terapêuticas existentes.
- Terapêuticas com potencial para rápido desenvolvimento clínico ou reuso de terapêuticas existentes desenvolvidas para outros patógenos.
- Uso de inteligência artificial e de tecnologias digitais para georeferenciamento de pacientes, aumento de desempenho da gestão do sistema de saúde, públicos e privados e similares.
- Novos agentes e produtos químicos para desativação do coronavírus que ofereçam segurança aos usuários e aos ambientes.
- Nanotecnologia, materiais avançados e fotônica para adição de novas funcionalidades ou características em equipamentos, sistemas e insumos.
- Novos processos produtivos e tecnologias emergentes para produção de equipamentos, insumos e serviços, alinhados com a Indústria 4.0.
Fonte: Finep