A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, anunciou nesta terrça-feira (05), que o Brasil subiu quatro posições no Índice Global de Inovação (GII) deste ano.
O Índice Global de Inovação, lançado anualmente, mede a capacidade inovadora e o desempenho de mais de 130 economias em todo o mundo.
O relatório também revelou que o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países de renda média no que diz respeito à qualidade da inovação, e que é um dos apenas seis países de renda média a permanecer entre os 100 maiores clusters de inovação.
“A ascensão do Brasil no ranking global de inovação, mesmo em meio aos desafios da pandemia, demonstra a força de nossa economia e a resiliência de nosso ecossistema de inovação, nas últimas décadas, o Brasil implementou uma série de políticas para fortalecer nossa capacidade de P&D e incentivar a geração de novas ideias e tecnologias – desde a concessão de bolsas para laboratórios de pesquisa de ponta até a oferta de incentivos fiscais e crédito subsidiado para corporações criativas ”, disse Sergio Segovia, presidente da Apex-Brasil.
O GII é visto como a principal referência de competitividade dos países no que diz respeito à inovação, a cada ano, o relatório é co-publicado pelo Cornell SC Johnson College of Business, INSEAD e pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO), para determinar classificações globais, essas organizações usam mais de 80 “indicadores de inovação” diferentes, avaliando o ambiente político dos países, oportunidades educacionais, infraestrutura, sofisticação de negócios e muito mais.
O tema do relatório GII deste ano – “Quem financiará a inovação?” – concentra-se em várias partes interessadas que financiam o cultivo de novas ideias e tecnologias.
De acordo com o relatório, o Brasil vem preparando o cenário para um maior investimento em inovação por meio de incentivos fiscais – incluindo a Lei do Bem (a “Lei do Bem”) e a Lei de Informática – que incentiva as empresas a realizar pesquisas inovadoras e aprimorar suas capacidades digitais.
Da mesma forma, líderes empresariais e empreendedores brasileiros podem usufruir de uma série de programas, como a Chamada de Inovação para a Indústria, que financia o desenvolvimento de soluções inovadoras e ajuda as empresas a aumentar a produtividade.
Na verdade, desde o seu início em 2004, o Innovation Call for Industry apoiou mais de 1.150 projetos inovadores por meio de US $ 134 milhões em investimentos.
O relatório deste ano também destacou o setor de saúde do Brasil como o principal impulsionador da inovação, beneficiando-se de seu esforço conjunto para expandir os programas de P&D.
Nos últimos anos, o Brasil desenvolveu um amplo sistema de laboratórios públicos de pesquisa, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Butantan, essa extensa rede colocou o Brasil no mapa como país líder na pesquisa em epidemiologia – campo que tem impulsionado o combate ao COVID-19.
“Conforme destacado pelo tema do relatório deste ano, identificar recursos adequados para apoiar e financiar a inovação é um dos principais desafios que muitos países enfrentam hoje, é por isso que a Apex-Brasil tem orgulho de apoiar os esforços do governo e das empresas brasileiras, servindo como um ‘balcão único’ para investidores estrangeiros que procuram fazer negócios no Brasil, sempre recebemos aqueles que estão interessados em novas e inovadoras oportunidades de investimento “, disse o Sr. Segovia.
Fonte: O Petróleo