MCTI e CNPq anunciam aumento do número de bolsas de produtividade

500 novas bolsas para pesquisadores com pelo menos três anos de doutorado serão disponibilizadas

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram nesta quinta-feira (9) o aumento do número de bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) na categoria 2, que são destinadas a pesquisadoras e pesquisadores com, no mínimo, três anos de doutorado. Serão 500 novas bolsas para projetos aprovados no âmbito da Chamada 09/2022. A medida é resultado do aumento da concessão de bolsas das agências de fomento do governo federal, divulgado pelo presidente Lula em fevereiro.

 

“A concessão de bolsas é ferramenta essencial para a pesquisa científica de alta qualidade e para a busca das soluções para os desafios do país”, disse a ministra Luciana Santos. “Esse aumento reflete o compromisso do governo do presidente Lula com a valorização das pesquisadoras e pesquisadores brasileiros e o nosso reconhecimento da importância dos jovens doutores no esforço de recuperar a capacidade científica brasileira”, acrescentou.

 

Com as novas bolsas, a concessão total aprovada pela Chamada passa de 4.402 para 4.902 bolsas PQ, sendo que as bolsas PQ 2 aprovadas passam de 2.857 para 3.357. Essas bolsas serão distribuídas nas mais diversas áreas do conhecimento, com base no histórico da demanda dos últimos anos, contemplando 48 áreas.

 

O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, ressalta que as bolsas de produtividade em pesquisa são imprescindíveis para estimular a produção científica dos pesquisadores e das pesquisadoras brasileiras de alto nível. “São pesquisadores que lideram grupos de pesquisas e coordenam projetos de grande relevância para o país”, pontua.

 

Ao todo, o CNPq conta, atualmente, com cerca de 15 mil bolsistas PQ, sendo 8.700 bolsistas PQ 2 e 6.400 PQ 1. Com o aumento, serão 9.200 bolsas PQ 2, no total.

 

As bolsas PQ de nível 1 são destinadas a pesquisadoras e pesquisadores com, no mínimo, oito anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. Já as bolsas de nível 2 atendem cientistas com pelo menos três anos de doutorado.

Fonte: https://www.gov.br

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