Jovens cientistas participam de eventos do BRICS na Rússia

Coordenada pela ASSIN/MCTI, com apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a delegação brasileira é composta por 19 representantes; os jovens participam da 9ª edição do Fórum de Jovens Cientistas e a 7ª edição do Prêmio Jovem Inovador

Dois importantes eventos do calendário de cooperação em ciência, tecnologia e inovação do BRICS — a 9ª edição do Fórum de Jovens Cientistas e a 7ª edição do Prêmio Jovem Inovador — tiveram início nesta segunda-feira, 25 de novembro, e seguem até o dia 29, na cidade de Sochi, na Rússia. Coordenada pela Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ASSIN/MCTI), com o apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a delegação brasileira será composta por 19 representantes, dos quais 12 cientistas participam do Fórum, enquanto cinco jovens concorrem ao Prêmio Jovem Inovador.

“O evento tem o propósito de conectar jovens cientistas dos países do BRICS em um esforço para buscar soluções para os desafios comuns presentes em países em desenvolvimento, e fomentar e encorajar a colaboração futura entre os cientistas do bloco e faz parte de uma estratégia de longo prazo para desenvolver um ambiente alternativo à cooperação científica internacional”, detalhou o assistente e Ciência e Tecnologia da ASSIM/MCTI e chefe da delegação brasileira, Marcus Moraes. A comitiva do Brasil ainda conta com um jurado independente.

Os eventos reúnem talentos emergentes dos cinco países do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com o objetivo de promover avanços científicos e soluções inovadoras para desafios globais. A participação brasileira em eventos como esses reforça o compromisso do país com a inovação e a colaboração internacional.

Destaque para a inovação brasileira

Os candidatos ao Prêmio Jovem Inovador apresentam projetos que demonstram o potencial do Brasil em áreas estratégicas como energia, mobilidade urbana, sustentabilidade e inteligência artificial. Confira os finalistas e seus projetos:

Andrey S. Barbosa – Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN

  • Projeto: Oxidação eletroquímica direta de metano a metanol de baixo carbono em um reator de fluxo de membrana de troca aniônica tipo GDE;

Guilherme Fidelis Peixer – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC)

  • MagChill: Desenvolvimento de um Protótipo de sistema magnetocalórico;

Isadora Ferrão – Universidade de São Paulo (USP)

  • Arquitetura de táxis aéreos resilientes para cidades inteligentes;

Martina Lichtenfels – Ziel BioSciences

  • BIOverseAI;

Thiago Edwiges – Universidade Federal do Paraná (UFPR)

  • Aproveitamento de resíduos da cadeia sucroalcooleira por meio de diversos métodos de tratamento biológico no contexto de uma economia circular.

Cooperação internacional

A participação brasileira em eventos como esses reforça o compromisso do país com a inovação e a colaboração internacional. “O MCTI trabalha para ampliar as fronteiras da ciência e proporcionar mais oportunidades para que o Brasil mostre a alta capacidade e qualidade de seus pesquisadores. No âmbito do BRICS, há muitos desafios típicos de países do Sul Global que podem ser estudados e superados com mais facilidade, se houver uma maior cooperação”, destacou Moraes.

O Fórum de Jovens Cientistas e o Prêmio Jovem Inovador refletem a capacidade do BRICS de unir esforços em busca de soluções para desafios comuns, promovendo a ciência como motor de desenvolvimento econômico e social.

Fonte: MCTI

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