No entanto, sem divulgar números locais, o CEO Global da Ericsson, Börje Ekholm, assegurou que os negócios no Brasil vêm apresentando bom desempenho e não sofreu abalos em decorrência das crises econômica e política do País. “Ao redor do mundo, as operadoras estão desacelerando os investimentos, um cenário diferente do que ocorre no Brasil, um dos mercados mais importante para a Ericsson”, destacou, em encontro com jornalistas nesta quarta-feira ,27/9, durante visita ao País, quando se reúne com líderes das operadoras Claro, Vivo, Oi e TIM.
O Brasil está entre os dez principais mercados para a multinacional sueca. De acordo com o presidente para Europa e América Latina, Arun Bansal, as operadoras no Brasil vêm passando pela transformação digital. “Isto tem nos ajudado a crescer”, afirmou. No encontro, a empresa também anunciou o início da produção local do rádio NGR 4415 na unidade brasileira de suprimentos localizada em São José dos Campos. Perguntado sobre os impactos da decisão da OMC , o CEO foi cauteloso. “É difícil especular, mas somos uma companhia global e olhamos para onde produzimos. Além disto, temos P&D no Brasil e é preciso lembrar que o mundo está indo para software e software é pesquisa e desenvolvimento”, disse. De acordo com ele, ainda é muito cedo para tomar alguma decisão em decorrência da resolução da OMC, mas ressaltou que “a Ericsson vai produzir onde for mais produtivo e lucrativo”.
Diante da desaceleração dos investimentos das operadoras e do aumento contínuo do tráfego de dados, a missão da Ericsson, enfatizou o CEO, é entregar soluções que permitam às telecoms reduzirem custos e serem mais eficientes na forma de operar e de usar o espectro. A companhia está dividida em três áreas de negócios: redes; TI e nuvem (serviços digitais) e mídia. Para este último segmento, a Ericsson está buscando empresa para ser parceira, adiantou o CEO, declinando fornecer detalhes de como seria o arranjo da parceria.
Fonte: Convergência Digital