Secretário do Ministério da Economia participou de reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Presidente da CNI, Robson Andrade, ressaltou importância de união do governo e setor produtivo em prol da inovação.
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou nesta sexta-feira (2) que o governo estabeleceu como meta que o Brasil melhore 10 posições no ranking de inovação do Relatório Global de Competitividade, publicado pelo Fórum Econômico Mundial. Atualmente, o país se encontra na 72ª colocação entre 140 países. “A nossa meta é avançar 10 posições até 2022. O nosso maior objetivo é aumentar produtividade no país”, frisou.
Carlos da Costa participou da reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. Segundo ele, o governo se baseará no ranking de competitividade e também no Índice Global de Inovação (IGI), do qual a CNI é parceira, para aprimorar políticas estratégicas para o setor. No IGI, divulgado no último dia 24, o Brasil caiu da 64ª para a 66ª posição entre 129 países.
Entre as iniciativas para o país avançar na agenda de inovação, Carlos da Costa destacou a viabilização do financiamento de startups, por meio do Programa Inovativa, e o avanço do Brasil Mais Produtivo, programa criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e executado em parceria com o governo federal.
“O Inovativa e o Brasil Mais Produtivo são programas que se provaram eficazes. A gente vai alavancar o Brasil Mais produtivo e queremos levar para 300 mil empresas brasileiras práticas de gestão e inovação, com o apoio do SENAI e do Senac. Acreditamos que vamos conseguir avançar muito nisso”, enfatizou o secretário do Ministério da Economia, classificando o Brasil Mais Produtivo como a “principal avenida” para tornar o país mais inovador.
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, governo e setor produtivo devem se unir para priorizar políticas de aprimoramento à inovação como estratégia de desenvolvimento econômico. “Esse debate é indispensável, sobretudo no momento em que as reformas estruturais começam a avançar, sendo fundamentais para a estabilização das finanças públicas”, afirmou. “A MEI desde que nasceu sempre procurou ter um diálogo muito forte com as instituições de governo e com o Congresso Nacional”, completou Andrade.
Fonte: Portal da Indústria